sábado, 17 de maio de 2014

Trate a hérnia de disco lombar com a cirurgia minimante invasiva

A hérnia de disco muitas vezes é confundida com uma simples dor na coluna que começa na região lombar ou com a dor no nervo ciático que passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa das pernas. Na maioria dos casos, cerca de 90% das queixas corresponde a hérnia de disco que, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afeta cinco milhões de brasileiros.
O problema acontece devido ao desgaste ou trauma dos discos vertebrais, que acabam pressionando as raízes nervosas mais próximas, causando a dor. “Com o passar do tempo, a doença pode agravar e interferir na qualidade de vida do indivíduo, limitando algumas atividades e sendo necessário submeter a uma intervenção cirúrgica para tratar a hérnia de disco”, afirma o Mauricio Mandel (CRM 116095), neurocirurgião formado pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN).
Fatores genéticos assim como o enfraquecimento da musculatura decorrente da vida sedentária podem influenciar no desenvolvimento da hérnia de disco. “Os ossos da coluna vertebral são separados por discos que protegem a coluna. Esses discos são os responsáveis pelos movimentos entre as vértebras. A partir do momento que eles saem do lugar (hérnia) ou se abrem (rompimento) por lesão ou esforço pode haver uma pressão nos nervos espinhais, causando dor, fraqueza ou câimbras”, explica o neurocirurgião.
A dor da hérnia de disco em geral começa gradualmente. Ela pode piorar após ficar muito tempo em pé ou sentado, durante a noite, ao espirrar, tossir ou rir. “Em alguns casos, a dor é tão forte que você não consegue se mexer. O indivíduo também pode sentir dormência, formigamento suave ou queimação”, alerta o Dr.Mauricio.
Pequenos cortes, grandes resultados
A hérnia de disco deve ser tratada assim que ela for diagnostica por meio de exames de eletromiografia para determinar exatamente a raiz de nervo, mielograma para verificar o tamanho e a localização da hérnia de disco, teste de velocidade de condução do nervo, ressonância magnética ou a tomografia computadorizada da coluna que comprovam a pressão sobre o canal espinhal pela hérnia de disco.
“O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos e mudanças no estilo de vida. Mas dependendo da gravidade, o indivíduo pode necessitar de uma intervenção cirúrgica minimamente invasiva”, diz o neurocirurgião.
A cirurgia é uma alternativa para os pacientes cujos sintomas não desapareceram ao longo do tratamento
Antigamente, o procedimento cirúrgico consistia na implantação de hastes e parafusos na coluna vertebral. “É uma cirurgia complexa que envolve riscos e complicações, além disso, a recuperação é longa. Entretanto, nos dias de hoje uma nova técnica minimamente invasiva é a mais recomendada para tratar os casos de hérnia de disco”, ressalta o especialista.
O principal objetivo da cirurgia minimamente invasiva é causar um dano menor ao organismo, já que as incisões são menores. “O médico faz um corte de um centímetro, podendo ser realizado, em alguns casos, até com anestesia local. Após a incisão a hérnia é retirada por meio de um microscópio ou endoscópio cirúrgico. O paciente recebe alta do hospital, geralmente, no mesmo dia”, esclarece o neurocirurgião.
A vantagem da cirurgia minimamente invasiva é que as cicatrizes são menores, uma quantidade menor de músculo é afastada e o paciente sente menos desconforto após a cirurgia. Se a dor persistir, consulte um neurocirurgião e esclareça suas dúvidas sobre a cirurgia. 
Sobre o médico
Mauricio Mandel (CRM 116095), neurocirurgião formado pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN).


fonte: Sacha Silveira Assessoria de Comunicação 

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