Completadas 24h desde quando diminuíram de forma considerável as chuvas que arrasaram parte da região metropolitana, temos uma visão geral do que aconteceu. É importante lembrar que a chuva caiu forte a partir das 15h (três da tarde) e se estendeu por mais de cinco horas. Só houve uma diminuição por voltas das 21h (nove da noite).
O titular deste blog estava chegando ao bairro do Coroado - um dos mais afetados - quando começou o chuvisco, ainda fino. Em questão de minutos, todo o bairro ficou debaixo d'água. Ruas alagadas, água subindo calçadas, invadindo carros estacionados no passeio. As saídas para a Avenida dos Africanos estavam todas alagadas e, a que tinha menos volume de água, cobria todo o pneu de um carro. Por pouco, não perdi o meu. Não só eu, mas outros dois que me acompanhavam em uma reunião.
Menos sorte tiveram os donos de outros veículos. Ao menos cinco bateram o motor. E houve uma enorme fila de engarrafamento na Avenida do Africanos. Em um trecho de menos de 300 metros, fiquei preso por mais de duas horas. Para ser mais preciso, cheguei à avenida por volta das 18h30 e só saí perto das 21h.
Pela manhã, as marcas ainda estavam lá. Uma rua continuava interditada, por conta dos buracos e da quantidade de água ainda empoçada. Na subida que dá acesso à feira do João Paulo, muitos buracos profundos. Alguns com quase meio metro de profundidade. Todo o passeio do trecho está condenado.
(PAUSA)
Volto a falar sobre o assunto, de forma que quero chegar a uma conclusão facilmente delineada por alguns amigos. Preciso, antes de tudo, lembrar que o que aconteceu no Coroado não foi uma exclusividade da localidade. Outras regiões das quatro cidades da Ilha também passaram por situação parecida. Muros caídos no Anil e Estrada de Ribamar; desbarreiramento no estacionamento de um shopping no Maranhão Novo; asfalto estourado em vários bairros e avenidas; buracos e mais buracos. Enfim, a Ilha não suportou tanta pressão das águas.
A Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania de São Luís emitiu nota informando que choveu 81 por cento do esperado para todo o mês de maio. Realmente, choveu muito. Mas isso não isenta as autoridades de seus erros medíocres e de sua displicência. Seria natural apontar na direção dos atuais prefeitos de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. Mas seria muita irresponsabilidade jogar nas costas dos quatro a falta de condições de escoamento das águas pluviais. Este é um caso que remete há muitos anos. Na capital, por exemplo, passa pelas gestões de Jackson Lago, Conceição Andrade, Tadeu Palácio, João Castelo e Edivaldo Holanda Jr. Todos têm sua parcela de culpa e devem ser responsabilizados.
O que fazer então? Apontá-los como culpados para nenhum fazer? Não! definitivamente não. Quem está no poder tem justamente o poder de modificar. Basta querer. E é preciso acabar com esta celeuma de brigas políticas, onde a administração municipal é considerada oposição a administração estadual. Todos têm responsabilidade sobre o caso. E é bom que assumam. Ou acham que o eleitor ainda não encontrou alternativas para os acomodados?
Enfim, salvem as cidades. Elas são muito mais que meras ruas e prédios. É feita por pessoas. Gente como Joiliane, vítima da falta de APLICAÇÃO CORRETA de políticas públicas neste país.
(PAUSA)
Volto a falar sobre o assunto, de forma que quero chegar a uma conclusão facilmente delineada por alguns amigos. Preciso, antes de tudo, lembrar que o que aconteceu no Coroado não foi uma exclusividade da localidade. Outras regiões das quatro cidades da Ilha também passaram por situação parecida. Muros caídos no Anil e Estrada de Ribamar; desbarreiramento no estacionamento de um shopping no Maranhão Novo; asfalto estourado em vários bairros e avenidas; buracos e mais buracos. Enfim, a Ilha não suportou tanta pressão das águas.
A Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania de São Luís emitiu nota informando que choveu 81 por cento do esperado para todo o mês de maio. Realmente, choveu muito. Mas isso não isenta as autoridades de seus erros medíocres e de sua displicência. Seria natural apontar na direção dos atuais prefeitos de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. Mas seria muita irresponsabilidade jogar nas costas dos quatro a falta de condições de escoamento das águas pluviais. Este é um caso que remete há muitos anos. Na capital, por exemplo, passa pelas gestões de Jackson Lago, Conceição Andrade, Tadeu Palácio, João Castelo e Edivaldo Holanda Jr. Todos têm sua parcela de culpa e devem ser responsabilizados.
O que fazer então? Apontá-los como culpados para nenhum fazer? Não! definitivamente não. Quem está no poder tem justamente o poder de modificar. Basta querer. E é preciso acabar com esta celeuma de brigas políticas, onde a administração municipal é considerada oposição a administração estadual. Todos têm responsabilidade sobre o caso. E é bom que assumam. Ou acham que o eleitor ainda não encontrou alternativas para os acomodados?
Enfim, salvem as cidades. Elas são muito mais que meras ruas e prédios. É feita por pessoas. Gente como Joiliane, vítima da falta de APLICAÇÃO CORRETA de políticas públicas neste país.
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