sábado, 17 de maio de 2014

Lombalgia é recorrente na Terceira Idade: Saiba como tratar

A lombalgia, mais conhecida como dor lombar é uma queixa recorrente entre o público com mais de 60 anos, devido à amplitude de cargas que ela suporta. Afinal, a região sustenta e transmite força aos membros inferiores e ao tronco, promovendo movimentos essenciais de flexão, extensão e rotação. “E se a musculatura não está alongada corretamente podem surgir pequenas lesões”, explica Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), médico neurocirurgião formado pela UNIFESP e Colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil.

Infelizmente, essa é uma dor que tende a ser negligenciada. Pois, muitas pessoas convivem com dores na região lombar e consideram isso natural. “Má postura, envelhecimento e sedentarismo estão entre as principais causas que provocam este sintoma que pode evoluir para situações mais graves”, informa. Na Terceira Idade, o problema pode ser diagnosticado devido ao uso e desgaste na região. “É uma degeneração, afinal ao envelhecer ocorrem alterações degenerativas em todas as partes da coluna. No idoso, por exemplo, a coluna tende a ficar mais rígida causando uma redução da amplitude dos movimentos”, detalha o médico.

Aliás, o especialista destaca que a prática de atividade física é essencial para minimizar os efeitos da lombalgia e até prevenir as dores nas costas. Isso porque, segundo ele, o exercício ajuda a fortalecer a musculatura, aumentando a sustentação do corpo, diminuindo o risco de lesões e melhorando a postura. Existem evidências ainda de que a obesidade provoca sobrecarga na coluna e o tabagismo aumenta a sua degeneração, afinal tende a diminuir a irrigação sanguínea prejudicando o fornecimento de nutrientes aos ossos e aos tecidos.

Portanto, adotar hábitos saudáveis ao longo da vida é a maneira mais correta de prevenir o problema. No entanto, existe uma modalidade de tratamento minimamente invasiva denominada rizotomia por radiofrequência que, utiliza ondas de alta frequência, transmitidas por uma pequena agulha. Com aproximadamente 0,5 mm, essa agulha é introduzida por meio da pele, após aplicação de anestesia local, e direcionada até um ponto específico da coluna do paciente. “Os parâmetros são definidos no gerador pelo médico e a frequência é transmitida por meio dessa agulha”, explica Melo.

Na prática, a ponta da agulha fica em contato com o osso, enquanto a radiofrequência se transforma em energia térmica (calor) e provoca um efeito como se ‘desligasse’ o nervo que causa a sensação dolorosa à região. De acordo com Melo, a proposta do tratamento é atingir apenas o nervo que causa dor, por isso não existe prejuízo para demais regiões. A melhora pode ser imediata, mas em uma semana o alívio na região lombar é ainda mais nítido. “Geralmente, os sintomas desaparecem entre três e seis meses, devolvendo qualidade de vida ao paciente”, finaliza.

Fonte – Dr. Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), médico neurocirurgião formado pela UNIFESP e Colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil.

fonte: Sacha Silveira Assessoria de Comunicação

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