O incômodo causado por sons
pode fazer com que a convivência social torne-se complicada para quem
sofre com esse mal. Aprenda a lidar com ele.
A audição é um dos sentidos mais
importantes para o ser humano, porém, ao mesmo tempo,
ele é um dos mais sensíveis. Pequenas
alterações sonoras podem alterar e mudar a
percepção do som, tanto para mais quanto para
menos – e essas pequenas mudanças podem fazer
com que o sistema auditivo o identifique como mais grave ou
mais agudo, mais forte ou mais fraco, e, em determinados
momentos, se incomode com aquilo que escuta.
Algumas pessoas apresentam alterações na
percepção do som e não
suportam determinados sons, mesmo quando eles
são considerados de níveis baixos e fracos, e
isso acontece devido ao excesso de sensibilidade auditiva.
“Essa é a hipersensibilidade a sons. Quando o
grau de intolerância a ruídos é severo.
Quando acometido por esse sintoma, o indivíduo pode
tornar-se mais estressado, já que tem dificuldades
até para conviver socialmente”, explica a
otorrinolaringologista e otoneurologista Dra. Rita de
Cássia Cassou Guimarães, de Curitiba.
Realizar atividades simples do cotidiano pode se tornar
um tormento para quem sofre com hipersensibilidade auditiva,
pois o mínimo de exposição sonora causa
incômodos significativos. “Trabalhar,
fazer compras e afazeres domésticos, participar
de eventos esportivos, dirigir e estar presente em outras
atividades da vida social, como passear com a família
e ir ao cinema, podem ser afetados por causa do problema. Os
reflexos ultrapassam o indivíduo e são
sentidos até mesmo pelas pessoas que estão a
sua volta no dia a dia”, esclarece.
Segundo a especialista, existem pelo menos três tipos de hipersensibilidade: a hiperacusia, misofonia e a fonofobia. A primeira pode ser definida como a tolerância reduzida aos sons e que se manifesta mesmo quando a intensidade do barulho é fraca ou moderada. “O paciente reclama ao ouvir o som da descarga, da televisão ligada ou o barulho de abrir e fechar uma janela. É uma reação anormal e intensa das vias auditivas a sons considerados comuns no meio ambiente e isto acontece devido a alterações no processamento da informação sonora”, afirma.
Já a misofonia é a resposta emocional ou condicionada da aversão a determinados sons. Ao ouvir o som que traz desprazer, ocorre uma reação desproporcional do sistema nervoso e do sistema límbico, sem haver alterações anormais do sistema auditivo. “Um exemplo típico é quando o paciente não suporta um som em um determinado ambiente, como uma música, mas em casa ele se sente normal ao ouvir este mesmo som”, acrescenta.
Segundo a especialista, existem pelo menos três tipos de hipersensibilidade: a hiperacusia, misofonia e a fonofobia. A primeira pode ser definida como a tolerância reduzida aos sons e que se manifesta mesmo quando a intensidade do barulho é fraca ou moderada. “O paciente reclama ao ouvir o som da descarga, da televisão ligada ou o barulho de abrir e fechar uma janela. É uma reação anormal e intensa das vias auditivas a sons considerados comuns no meio ambiente e isto acontece devido a alterações no processamento da informação sonora”, afirma.
Já a misofonia é a resposta emocional ou condicionada da aversão a determinados sons. Ao ouvir o som que traz desprazer, ocorre uma reação desproporcional do sistema nervoso e do sistema límbico, sem haver alterações anormais do sistema auditivo. “Um exemplo típico é quando o paciente não suporta um som em um determinado ambiente, como uma música, mas em casa ele se sente normal ao ouvir este mesmo som”, acrescenta.
O terceiro tipo de hipersensibilidade auditiva é a
fonofobia, que pode ser caracterizada pelo medo da
exposição sonora. “Não existe um
tratamento específico para a hipersensibilidade,
porque, assim como o zumbido, esse é um sintoma muito
subjetivo e pessoal, ou seja, é preciso antes uma
conversa esclarecedora entre paciente e médicos para
que seja definido quais são as possíveis
causas – e consequentes curas – para esse
problema”, conclui Rita.
fonte: Toda Comunicação - Assessoria de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário