domingo, 12 de outubro de 2014

A Dilma foi injusta comigo, diz Edinho Lobão

Em entrevista ao jornal O Imparcial, Edinho Lobão (PMDB) falou sobre a derrota nas urnas no domingo passado e sobre o seu futuro na política. O suplente de senador criticou a presidente Dilma Rousseff (PT) pelo apoio velado ao governador eleito Flávio Dino (PCdoB). Abordou temas como o Petrolão, os convênios eleitoreiros, a falta de empenho da governadora Roseana Sarney (PMDB) na campanha eleitoral e reclamou dos aliados que cruzaram os braços em relação à sua candidatura de governador. O playboy também disse estar decepcionado com o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Edimar Cutrim: “Foi uma grande decepção”.

Leia a entrevista na íntegra, extraída do blog Clodoaldo Corrêa:

O senhor acredita que a crise da Petrobras lhe atrapalhou, mas por qual motivo não acabou interferindo na votação da Dilma Rousseff?
Boa pergunta. Nós vínhamos numa crescente na campanha. Monitorávamos os números, principalmente em São Luís e em Imperatriz. Quando a saiu a pesquisa Ibope, no sábado estávamos a 10 pontos do nosso adversário, no mesmo dia eclodiram as denúncias em relação a Petrobras. Nos quatro dias seguintes, eu caí mais de 20 pontos em São Luís e em Imperatriz mais de 20, a diferença na capital chegou a ser de 4 pontos, antes da denúncia. Então aqui impactou demais minha eleição, principalmente nesses dois centros. O fato de ter sido o meu pai citado naquela delação e não a Dilma, impactou diretamente a minha candidatura e não a dela.

Existiram outros motivos para a sua derrota?
Depois disso vieram várias ocorrências, ônibus pegando fogo, o problema de Pedrinhas. Mas acredito que o que mais me atrapalhou foi a expectativa dos convênios que foram firmados com o governo e não foram cumpridas este ano. Tanto que surgiu o discurso de que não podia se empenhar na minha campanha, pois os recursos para as obras não estavam chegando e assim não teriam como defender o governo e a minha candidatura que estava vinculada. Aí você soma tudo isso, ao desejo de mudança e chega ao resultado que foi apontado pelas urnas. Eu fiz uma campanha leonina, sem dinheiro, corajosa, em um estado que tinha um sentimento pró-Flávio Dino e eu andei cerca de 40 municípios por mês, totalizando 160.

O senhor poderia então afirmar que faltou empenho da governadora na sua candidatura? Faltou ajuda dela?
Não posso dizer isso. O que posso dizer é que ela enfrentou problemas muito grandes em seu governo, o que lhe impediu de estar comigo na campanha. Ela foi comigo em três comícios. Eu fiz uma campanha sozinho.

E mesmo fazendo sozinho, o senhor acredita que saiu derrotado?
Eu não saí derrotado, eu tive quase 1 milhão de votos. Dentro dessas condições que já lhe apresentei, acredito que esses votos são meus e não do governo, que foram depositados em minha confiança, por conta do meu trabalho. Agora ninguém mais pode dizer que eu sou um senador sem votos.

Esses quase um milhão de votos lhe credenciam para ser a liderança desse grupo. O senhor deseja ocupar esse posto?
Eu agora tenho que voltar pra minha casa. Eu agora vou refazer a minha vida. Eu não quero pensar em política agora. É claro que não posso abandonar as amizades e compromissos que fiz. Vou permanecer como cidadão, mantendo acesa essa chama da amizade construída ao longo desse caminho. Mas eu não tenho mais nem vontade de permanecer no Senado. Por mim, quero que meu pai volte a ocupar sua vaga e eu retome meus negócios. Então não tem essa visão de permanecer como oposição no Senado. Então deixa o quadro político se estabilizar para eu pensar melhor.

Daqui dois anos teremos eleição para prefeito. Sua votação dentro de São Luís foi expressiva. O senhor se considera credenciado para entrar nessa disputa?
Jamais.

Qual o motivo do desinteresse nesse cargo?
Deixa eu lhe explicar. Eu não escolhi esse caminho para mim. Do fundo da minha alma lhe digo com toda sinceridade, se eu não tivesse naquele hospital, naquele quarto, naquele estado de saúde, se não tivesse um conjunto de coisas, eu jamais teria sido candidato. Não é por conta da dificuldade, mas é por não entender que isso era pra mim. Aceitei, pois entendi como um chamado de Deus. Aí você pode me perguntar, se eu me arrependo, eu digo com toda clareza, não me arrependo. Agora também não posso negar a você, que ter andado pelo interior do meu estado como candidato majoritário, mexeu comigo. Ver as pessoas, as crianças, abraçando e chorando. Mulheres e homens. Essa experiência muda a gente e me mudou. Eu tinha um propósito de mudar o Maranhão de verdade. Mas essa não foi a vontade do povo e nem de Deus. Então vou fazer o que eu puder para ajudar. Agora eu me candidatar a prefeito não há menor hipótese.

O senhor acha que se tivesse descolado da família Sarney, teria uma votação melhor?
Só teria uma forma disso acontecer, se eu brigasse com Roseana. E eu não iria brigar com a governadora para me favorecer, afinal seria uma falta de caráter enorme. Existiam limites que eu não avançaria para me tornar governador. Me acusaram de forjar aquele vídeo. Eu jamais faria aquilo. Sobre hipótese nenhuma eu faria aquilo. Mesmo se prometessem a vitória, eu não faria. Eu saio dessa eleição com a consciência tranquila. Sai limpo dessa eleição. Não me comprometi com ninguém. A minha campanha foi pobre financeiramente, de apoios políticos dúbios e de 217 prefeitos, eu só tive de 10 a 15 me apoiando firmemente. Eu tive que sobreviver a isso tudo, mas foi meu destino e me rendo a ele.

O que o senhor tem a dizer aos seus aliados que lhe abandonaram na reta final?
Eu vou dizer: o povo há de julgar. Não me sinto no papel de juiz para avaliar o comportamento desses políticos. Eu fiquei chateado, mas cada um é livre para fazer suas escolhas. Ninguém tinha contrato comigo, o que existia era um sentimento de amizade e lealdade, se eles não foram assim comigo, paciência.

Analisando hoje a sua campanha. O senhor teria feito algo diferente, que poderia lhe levar a vitória?
Nesses últimos quatro meses, se não existissem esses fatos exógenos a campanha, o resultado poderia ser diferente. Mas os fatos ocorreram. Eu acho que o governo não me ajudou em nada. Historicamente o governo foi um parceiro do seu candidato, eu não tive essa parceria, pelo contrário, tive de vencer resistências. Tiver que vencer adversidades como convênios que não foram assinados, desgastes internos do governo, tudo acabou ficando nas minhas costas. Eu tive que andar com esse fardo e esse fardo se demonstrou pesado demais para alcançar a vitória.

E fica uma mágoa em relação à Roseana?
Não.

E em relação ao seu vice? Ele lhe abandonou também?
Negativo. Meu vice ocupou uma função extremamente estratégia. Eu lhe dei uma missão importante. Ele precisava manter o contato com a classe político em todo momento. Arnaldo Melo ficava aqui em São Luís, ligando para nossos aliados, segurando eles aqui. Ele foi responsável por segurar muitos aliados no nosso campo. Tanto que publicamente somente Hélio Soares, Marcos Caldas, Léo Cunha e Dr Pádua, declararam apoio ao Flávio Dino. Sei que os outros cruzaram os braços, mas Arnaldo foi o responsável por segurar muitos aliados.

Alguma coisa lhe deixou chateado nessa campanha?
Eu tive surpresas. Mas o que mais surpreendeu foi à postura do Edmar Cutrim. Eu jamais poderia imaginar que ele teria uma postura como ele teve. Logo por conta da relação que o Edmar tinha com a minha família. Aí podem dizer que a política é podre, mas não entendo dessa forma. A política é linda, mas ela tem seu lado ruim. Não é possível tirar o lado ruim. A postura do Edmar Cutrim não foi absurda, mas me chateou, foi uma grande decepção, fiquei pasmo.

Em relação ao PT. Houve a gravação do Lula, faltou a gravação da Dilma e a presença dos dois aqui no Maranhão. Fica uma mágoa com a Dilma?
A Dilma não gravou, não veio e também distribuiu material com o Flávio Dino. Eu acho que ela foi injusta comigo, mas também não guardo mágoas. O Lula foi fantástico comigo.

E qual vai ser a tua postura no segundo turno?
Eu costumo ter uma palavra só. Eu disse que apoiaria a Dilma até o fim e assim eu vou.

O Flávio era candidato a 4 anos e o senhor a 4 meses. Se o senhor tivesse tido o mesmo tempo, o senhor acredita que teria sido vitorioso?
Se eu tivesse mais controle sobre as ações do governo e se eu tivesse tido o tempo que o Luis Fernando teve, certamente o resultado teria sido diferente. O governo não me ajudou, pois tinha seus problemas, não por má vontade, mas por conta dos seus problemas. Eu não estou dizendo que o governo foi o culpado pela minha derrota. Mas se tivesse agido de forma diferente, o governo poderia ter me levado a vitória. Outro problema era a questão do tempo de governo, era antigo e mesmo assim não era ruim, mas o sentimento de mudança era muito grande.

Quais são seus planos para o futuro?
Cuidar da minha família. Agora quero nem pensar em política. Em 2016, tenho uma dívida de gratidão com alguns amigos e eu vou procurar ajuda-los. Eu penso organizar a minha vida, que está largada a muito tempo por conta do Senado e eu quero cuidar um pouco de mim. Já disse ao meu pai que nem quero ficar no Senado, quero voltar pra casa. Saio sem segundas palavras, saio como se tivesse tirado um fardo das minhas costas. Agora estou leve. Não sei qual tipo de perseguição vou sofrer. O que o governo adversário vai fazer comigo.

fonte: Blog do Clodoaldo Côrrea

Aécio segue recebendo apoios; já Dilma...

A ex-presidenciável Marina Silva (PSB) confirmou que vai com Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais deste ano. O apoio foi formalmente oficializado neste domingo (12), em São Paulo. O apoio de Marina já era esperado desde o fim do primeiro turno e foi fortificado quando a viúva de Eduardo Campos selou apoio ao tucano.
Agora, já são três dos nove candidatos que estavam no páreo e ficam de fora do segundo turno que declaram apoio a Aécio. Antes de Marina, Eduardo Jorge (PV) e José Maria Eymael (PSDC) já haviam declarado voto ao senador mineiro. Luciana Genro (PSOL) decidiu pela neutralidade.
Sendo assim, ainda existem cinco candidatos a revelar seu apoio: Pastor Everaldo (PSC), Levy Fidélix (PRTB), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) E Rui Costa Pimenta (PCO). Se levarmos em consideração o extremismo de PSTU, PCB e PCO, apenas dois poderiam declarar apoio: Pastor Everaldo e Levy Fidélix. Ou seja, a presidente Dilma (PT) vai ter que rebolar.

P.S.: apesar dos apoios formais de partidos e candidatos, isso não significa que quem recebe terá todos os votos que foram dados aos neo-apoiadores no primeiro turno. Aí, reside a esperança de Dilma.

Comissão de Transição de Flávio Dino deve ser anunciada amanhã (13)

Faltando pouco mais de dois meses e meio para tomar posse como novo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) deve anunciar a sua equipe de transição amanhã, 13. Os coordenadores do trabalho devem ser os dois primeiros secretários anunciados por Dino: o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) e o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry. Ambos foram escolhidos para comandar as pastas da Casa Civil e Assuntos Políticos, respectivamente. Marcelo também foi o coordenador da campanha de Flávio.
Outros nomes só serão conhecidos no anúncio oficial. Essa equipe irá dialogar com os secretários do governo Roseana para que seja feita a transição de governo.

Virus ideológico (editorial do Jornal Pequeno)

Editorial – Jornal Pequeno

Há um vírus ideológico devastador, e que se transmite pelo ar, inoculado na população brasileira. Ainda sem nome científico e sem vacina previsível, ele age diretamente e mata as células da corrupção. Esse vírus foi identificado nas manifestações de junho de 2013, desapareceu por algum tempo, mas ressurgiu, ainda mais forte e imune, nas eleições de 2014. Quem quer que se aproxime de corruptos, mesmo estando eleito, sofrerá os efeitos dessa contaminação.
É o mesmo vírus ideológico que levou dezenas de milhões de brasileiros às praças públicas exigindo eleições diretas, liberdade de expressão, o fim da tortura e a volta do estado de direito nos idos da ditadura militar. Não se considere, portanto, que o escândalo da Petrobrás e outros tantos que macularam este país não terão efeito sobre o segundo turno desta eleição. Exigir que o governador eleito Flávio Dino faça declaração pública de apoio a uma candidatura do PT, no caso a de Dilma Rousseff, depois de uma eleição que venceu pregando a honestidade, não nos parece a melhor ideia. O povo brasileiro exige, a qualquer custo, o combate sincero e sem tréguas à corrupção.
Quando o dinheiro destinado à educação, saúde e segurança é dividido entre partidos políticos e homens públicos e os diretores da maior estatal do país são nomeados como capos de um cartel com a única função de dividir as finanças do país entre chefes políticos, não há mais o que discutir. Esta eleição mostrou que a ideologia nascente do povo brasileiro é varrer do país a corrupção, embora seja esta uma tarefa bem mais difícil que derrubar ditaduras. Mas é a vontade manifesta de uma população que foi às urnas do Oiapoque ao Chuí.
Só o infeccioso foro privilegiado ainda garante a proteção de alguns nomes (e não se sabe por quanto tempo) divulgados pelos delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff nos inquéritos que correm na Polícia Federal e na Justiça Federal. A descrição detalhada, o modus operandi que emergem desses depoimentos não deixam dúvidas: o governo federal estava a par de tudo, se é que tudo não foi planejado em conexão direta com os principais gabinetes do governo federal.
Não se exija, pois, que o povo brasileiro, e menos ainda o povo maranhense, aceite, depois de tanta luta, qualquer que seja o transigir com a corrupção. O país está assustado. Nem se esperava que o loteamento da Petrobrás estivesse pagando a eleição de pessoas desonestas, que servisse à locupletação do banditismo político. São 10 bilhões de reais e talvez tanto dinheiro bastasse para por fim às intermináveis e agonizantes filas nos hospitais do país.
A verdade é que o Brasil precisa respirar. Não há oxigênio que baste para 50 anos entre ditadores armados e corruptos impunes. Em algum momento é preciso que sobre fôlego para virar as páginas da História. A transição entre um modelo político e outro faz parte da democracia. E já passou da hora de substituir esse modelo político que estafa o Brasil e sacrificou o desenvolvimento humano do Maranhão.

Problemas do setor elétrico devem esquentar debate do segundo turno

Um tema aparentemente técnico, mas que mexe diretamente com a vida dos brasileiros, deve estar presente nos debates do segundo turno da campanha à Presidência da República: a energia elétrica. Se, por um lado, a candidata do PT, Dilma Rousseff, deverá lembrar o racionamento de energia de 2001, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves, do PSDB, deve focar suas críticas nos problemas atuais do setor, que podem resultar em reajustes na conta de luz.
Para o professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB) David Fleischer, a questão da energia elétrica vai dar um “bate-boca quente” no segundo turno das eleições. Segundo ele, a tentativa do governo de reduzir a tarifa de energia resultou em “desastre total” para as distribuidoras. “Todo esse populismo, o Aécio vai abordar. E, claro, a Dilma vai retrucar com o apagão que houve no governo FHC”, analisa.
A Medida Provisória 579, de 2012, promoveu a redução dos preços da energia elétrica em 20% em média, mas estabeleceu uma série de condições para as distribuidoras de energia, como a renovação antecipada das concessões que estavam para vencer.
Segundo análise do Tribunal de Contas da União, a medida trouxe desequilíbrio nas contas do setor elétrico, processo agravado pelas chuvas abaixo do normal nos últimos meses.
Com isso, o governo teve que adotar medidas para socorrer as distribuidoras, como a alocação de recursos do Tesouro e a autorização para empréstimos no mercado, que deverão ser repassados para os consumidores por meio da conta de luz.
O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro, acredita que o assunto deve ser tratado de forma mais técnica durante a campanha.
“Não creio que a questão da política energética em si receba um grande destaque, porque é algo que tem um embasamento técnico muito grande e possivelmente não se preste a discussões em campanhas eleitorais, onde se busca muito mais destacar emoções do que razões”, avalia.
Mesmo assim, ele acha que tanto o racionamento de 2001 quanto os problemas atuais do setor podem ser abordados pelos dois candidatos. “Cada um tem os seus argumentos, a presidenta Dilma tem razão de trazer à tona a questão do racionamento de 2001, porque ele teve como causa básica a perda da capacidade de planejamento. E o Aécio, certamente, vai trazer a questão da crise financeira, que tem uma correlação direta com a crise hidrológica que o país está passando”, disse.
Em entrevista à Agência Brasil, Aécio Neves disse que a situação do setor elétrico brasileiro é trágica. Segundo ele, os recursos aplicados pelo Tesouro nas distribuidoras de energia poderiam ir para outras áreas, como saúde, educação e segurança pública.
“Essa política de usar dinheiro do Tesouro para forçar a queda das tarifas não deu certo e causou instabilidade ao sistema. O que precisa ser feito é ampliar a oferta, com o uso de energia eólica, por exemplo, mas só isso não é suficiente”, disse o candidato.
A candidata Dilma Rousseff lembrou recentemente, em sua conta no Twitter, o racionamento de energia ocorrido em 2001, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que é do mesmo partido de Aécio Neves. “O povo brasileiro não quer de volta aqueles que trouxeram o racionamento de energia”, disse Dilma.
O programa de racionamento foi adotado de junho de 2001 a fevereiro de 2002 para evitar um colapso no abastecimento de energia e atingiu as regiões Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da Região Norte.

fonte: Agência Brasil (Sabrina Craide - Repórter)

O terrorismo de Ricardo Murad

Post de Ricardo Murad, em sua
página pessoal no Facebook
O deputado estadual licenciado e secretário de Estado da Saúde (não se sabe se no posto ou se também licenciado), Ricardo Murad (PMDB), deu mostras de que ainda não suportou a derrota nas urnas no domingo passado.
Em uma rede social, ele insinua que a neutralidade de Flávio Dino (PCdoB) no segundo turno beneficia Aécio Neves (PSDB). Ele quase chega a usar do desespero ao "alertar" a presidente Dilma (PT) a vir ao Maranhão, onde o candidato tucano estaria em crescimento. Fica claro que o pemedebista tenta sujar a imagem do novo governador com a atual gestora do maior posto do país.
Não me surpreenderia se, no caso de vitória de Aécio, o nobre secretário viesse a público e dizer que foi culpa do Flávio. Anotem e esperem o resultado.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Morte de Advogado: testemunha reconhece Diego Polary

Sobre à morte do Advogado Bruno Eduardo Matos. Foi realizada agora a pouco uma acareação  na Delegacia de Homicídios da capital maranhense, o Estudante de Engenharia Civil, Diego Polary, segundo o Delegado Jeffrey Furtado, foi reconhecido por uma das duas testemunhas que compareceram.
Entre às testemunhas, Kelvin Chiang de 26 anos, esteve presente e confirmou à participação de Diego na confusão que provocou à morte do Advogado e duas tentativas de homicídio no local.  Kelvin foi esfaqueado, ficou internado vários dias no Hospital São Domingos, no corpo dele ficou cravada à faca utilizada por um dos criminosos.
Uma terceira pessoa teria participação nos crimes, seria um vigilante da rua que sumiu. Os delegados podem pedir à preventiva dele. O caso foi na madrugada de segunda-feira(6 de outubro) no bairro do Olho D'Água em São Luís. Às pessoas participavam de uma festa em comemoração à Vitória  do Senador Eleito Roberto Rocha(PSB). Aguarde novas informações.

Flávio Dino apresenta secretários da Casa Civil e Articulação Política

Em comunicado pelas redes sociais, o governador eleito do Maranhão fez o primeiro anúncio de quem deve compor seu secretariado. As pastas da Casa Civil e da Articulação Política e Assuntos Federativos serão ocupadas, respectivamente, pelo deputado estadual Marcelo Tavares e pelo jornalista Márcio Jerry. Ambos fizeram parte da coordenação da campanha que elegeu Flávio Dino com 63,52% dos votos.
O anúncio foi feito pelas redes sociais oficiais do próprio Flávio Dino, afirmando ainda que ficará sob a coordenação de Marcelo Tavares a condução da Equipe de Transição Administrativa – responsável pelo diagnóstico da conjuntura estadual e preparação para os primeiros dias de Governo em 2015.
Márcio Jerry organizará o diálogo com os partidos políticos, as lideranças sociais e municipais.
Outros nomes que vão compor o primeiro escalão do futuro governo de Flávio Dino serão anunciados ao longo dos próximos dias.
Veja o comunicado oficial de Flávio Dino:

“Comunico à sociedade maranhense as seguintes indicações para nossa equipe de governo, a ser nomeada e empossada no dia 1º de janeiro de 2015:

1 - MARCELO TAVARES - Casa Civil

2 - MÁRCIO JERRY - Articulação Política e Assuntos Federativos

Informo que a Equipe de Transição Administrativa, a ser designada, será coordenada por MARCELO TAVARES. Tal equipe fará os contatos com o atual Governo, bem como irá elaborar diagnóstico sobre a conjuntura do Estado, abrangendo obras, contratos, serviços e situação financeira.
O diálogo com os partidos da coligação, com outros partidos políticos, lideranças municipais e com a sociedade civil, abrangendo consultas sobre a formação da equipe de governo, será coordenado por MÁRCIO JERRY.

São Luís, 10 de outubro de 2014.

FLÁVIO DINO
Governador eleito do Maranhão”

fonte: assessoria de imprensa "Coligação Todos pelo Maranhão"

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Os percalços da dita democracia

No último domingo (05), o país inteiro entrou em frenesi por conta das eleições que deveriam definir nossos novos governantes. Pois bem! Nem todos saíram de imediato. No Maranhão, ainda voltaremos para decidir quem vai governar o Brasil: Dilma Rousseff (por mais quatro anos com seu PT) ou Aécio Neves (devolvendo o poder ao PSDB). Mas algumas consequências do primeiro turno já podem ser analisadas. Melhor que isto: podem e devem ser revisadas. Focarei em apenas algumas, que vejo como extremamente importantes.
foto: Arquivo Andressa Miranda
A dita liberdade de expressão e não-proibição de santinhos com punição severa a quem imprime e distribue tal material traz um prejuízo multifacetário. Primeiro, suja e deixa a cidade parecendo um chiqueiro. Quem faz esta prática (é bom dizer que são os políticos que dizem lutar por diversos projetos, entre eles os de preservação do meio ambiente), esquece que tudo isso gera uma montanha de lixo difícil de recolher. São tantos santinhos jogados pela cidade que fica difícil para os agentes de limpeza pública retirarem tudo em um único dia. Eu mesmo vi toda sujeirada sendo feita. A caminho do plantão especial de eleições, por volta das seis da manhã, tinha carro rodando em São Luís, com gente soltando papel com santinho de candidatos pela janela e pelo teto solar. Uma tremenda falta de decência! O pior é que eles estão causando acidentes, como pudemos ver ao longo do dia pós-eleições. Gente com perna quebrada, braço com luxação, cabeça enfaixada. Será que algum desses porcos de duas pernas imaginou se fosse ele (ou ela) derrapando no montante de papéis jogados no chão? Não! Definitivamente não. Não desejo mal a ninguém... Espero que eles se conscientizem e revejam o que fazem. Ou, então, torcerei para eles derraparem no próprio veneno da próxima vez.
foto: Arquivo Andressa Miranda
Outro ponto que questiono (na verdade, mais uma vez) é a dita pluralidade partidária. Nunca fui a favor da liberação de tantos partidos. E, a cada dia que passa, eles só aumentam. Para muitos, pode ser apenas um simples aumento no número de siglas. Mas a primeira consequência vem na posse dos novos deputados federais em fevereiro do ano que vem. Pela primeira vez, teremos 28 partidos representados dentro da Câmara Federal. Isso mesmo, 28. É mais de um por estado. Com tantos partidos, surgem vários interesses; com tantos interesses, as votações ficam travadas; com as votações travadas, o interesse pelo público se torna irrisório, as decisões demoram a sair e o país atrasa - isso se não andar para trás. Calma! Não é a única consequência. Neste ano, já tivemos 11 candidatos a presidência. POderíamos ter mais, porém, graças as chamadas coligações, o número de presidenciáveis não é tão "absurdo". mas, imagine, só tente imaginar se mais da metade dos partidos não se entenderem nas convergências poíticas e cada um resolve lançar seu próprio candidato? É, é quase impossível isso. Mas falar em mais da metade querendo assumir o posto máximo da nação não é tão distante assim.
Enfim, vejo que a Justiça Eleitoral e o Supremo devem chamar o Legislativo para refletir essa dita pluralidade democrática. É como dizem os antigos: oferecer regalias demais, dá nisso.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Dialogar para vencer: a receita de Flávio Dino

Costumou-se dizer que para vencer uma eleição, o candidato deve ir aonde o povo está. Basta a justiça eleitoral dá o sinal para que isso seja feito. Não foi o que fez o candidato Flávio Dino (PcdoB). Antes mesmo da campanha, ele já perambulava o estado todo, conversando com as pessoas em um projeto que ele denominou “Diálogos pelo Maranhão”. Este foi o fator primordial, que deu até certa tranquilidade na hora de fazer a campanha.
Flávio Dino vinha de derrota em 2010 para Roseana Sarney (PMDB) e abdicou de disputar a prefeitura de São Luís por um sonho maior: o Governo do Estado. Todos que entendem de política sabem que estava bem claro que o comunista não abriria mão de concorrer ao principal cargo do Maranhão. Para isso, ele andou muito. De acordo com pessoas próximas a ele, Dino visitou todos os 217 municípios maranhenses. Dialogou com forças políticas, conversou com populares, falou sobre sua visão de Estado. A importância disso tudo refletiu nas urnas.
E vale frisar algo mais. Dino voltou a andar o Maranhão todo durante o processo eleitoral, mas menos tempo e mais velocidade. O trabalho maior já tinha sido feito em quase quatro anos de Diálogos. O trabalho maior durante o período de campanha foi para a coordenação e a assessoria jurídica. A estratégia era simples: neutralizar as possíveis armadilhas a serem armadas pela principal coligação rival. Factóides poderiam surgir; ameaças de ligações perigosas plantadas poderiam emergir; histórias mal-criadas e bem disseminadas poderiam levar Dino a derrota.
A estratégia foi muito bem elaborada e executada. Com tempo, sem atropelos. Deu até mesmo para Dino se preparar psiciologicamente às provocações políticas e não reagir de forma intempestivas. Conseguiu-se neutralizar as ameaças maldosas e executar as propostas de fato.
O reconhecimento veio de todas as formas e o resultado se fazendo ao longo do tempo. A troca de lado de muitos políticos e a vitória nas urnas foi a tampa do caixão.

Partidos seguem definindo apoio no segundo turno presidenciável

Três dias depois do primeiro turno das eleições, a dúvida ainda paira no ar sobre qual rumo vão seguir as principais lideranças políticas que concorreram nos estados e também a presidência da República. Destaque para a decisão de Marina Silva (PSB) e de Luciana Genro (PSOL). Em âmibto estadual, o PCdoB já contraria posicionamento do governador eleito, Flávio Dino, que pertence as linhas comunistas e já havia declarado isenção de apoio a Dilma (PT) e Aécio (PSDB).
Seguem notas dos partidos a cerca do assunto apoio no segundo turno.

Nota da Rede Sustentabilidade:
Nota da Rede Sustentabilidade sobre o segundo turno das eleições presidenciais
Ao contrário do que tem sido afirmado no noticiário nacional, nem a Rede Sustentabilidade, nem Marina Silva definiram seu posicionamento político sobre o segundo turno das eleições presidenciais.
Tanto a Rede quanto Marina, neste momento, estão dedicados a ouvir e dialogar com seus pares para que, juntos, possam chegar a um consenso sobre qual posição tomar diante do cenário nacional. Portanto, as notícias divulgadas até o momento não passam de especulações.
Uma posição oficial da Rede Sustentabilidade acerca do pleito só será divulgada na próxima quinta-feira.
Nota do PSOL:
Luciana Genro anuncia posição do PSOL sobre o 2º turno, nesta quarta-feira em São Paulo
A presidenciável do PSOL nestas eleições, Luciana Genro, anunciará em entrevista coletiva nesta quarta-feira (8), às 14h30, em São Paulo, o posicionamento do partido com relação ao segundo turno. A decisão será anunciada após reunião da Executiva Nacional do PSOL.
O pronunciamento ocorrerá no Hotel São Paulo Inn (Largo Santa Efigênia, 44) no centro da capital paulista e contará com a presença de Luiz Araújo, presidente do PSOL e coordenador-geral da campanha e Jorge Paz, vice na chapa de Luciana Genro.

Vitória política do PSOLEm entrevista coletiva após a consolidação dos resultados das eleições no domingo passado (5), Luciana Genro comemorou na sede do partido em Porto Alegre o que definiu como uma “enorme vitória política do PSOL” no pleito. “Nós dobramos a votação do PSOL em relação a 2010, o que demonstra que o partido continua crescendo de uma forma constante. Tivemos um aumento significativo nas bancadas estaduais e federais do PSOL, passamos de três a cinco deputados federais e, estaduais, passamos de seis para 12. É uma curva ascendente de votação no PSOL, fico muito satisfeita em ter contribuído para esse processo”, ponderou a candidata.

Nota do PCdoB maranhanse:
PCdoB maranhense faz reunião esta semana para organizar campanha de Dilma

O presidente estadual do PCdoB Márcio Jerry vai reunir a militância da legenda na próxima quinta-feira para organizar a campanha à reeleição da candidata Dilma Rousseff no Maranhão. Além do partido, Jerry vai conversar com as outras legendas da coligação Todos Pelo Maranhão que apoiam a reeleição de Dilma – caso do PDT, PP e PROS.
“O PCdoB e os partidos da base da presidenta que apoiaram Flávio, bem como a militância petista, irão para as ruas com a mesma energia para garantir a reeleição de Dilma”, afirma Jerry.
Ontem mesmo, o presidente do PCdoB maranhense já manteve reuniões com o deputado reeleito Weverton Rocha (PDT), vice-líder do governo Dilma na Câmara, e com a militância petista. Os petistas que apoiaram Flávio para o governo do Maranhão também têm uma reunião nesta terça-feira (7/out) para definir a agenda de mobilização.

fonte: assessorias de imprensa do PCdoB-MA, PSOL e Rede Sustentabilidade

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Estresse Pré-Casamento: Saiba como aliviar a tensão

Sim, eu aceito! Depois de dizer o “sim” começa os preparativos para o casamento. A noiva é a que mais sofre com os preparativos, ela tem que decidir até a escolha dos convites, Buffet, arranjos de flores, músicas, quem serão os padrinhos e madrinhas, vestido, decoração, entreoutros detalhes que só a mulher consegue resolver.
Durante os preparativos, a noiva pode ter uma tensão maior que pode causar os famosos ataques de egoísmo, raiva, frustração por conta do estresse.
Estudos apontam que a maioria das noivas nunca admitem que estão com um nível de stress elevado.
Segundo a Terapeuta e Coach Erica Aidar, as noivas não podem se esquecer de relaxar. "Apesar de o casamento ser um dia muito importante na vida da mulher ela precisa delegar funções para não ficar estressada e causar desentendimentos entre os familiares, amigos e até com o próprio noivo", afirma.
É importante também aprender a controlar a ansiedade e o estresse. "Procure descansar, alimente-se corretamente, evite fazer dietas restritas para perder peso rapidamente, faça exercícios físicos e tenha uma boa noite de sono. Não adianta cuidar apenas do visual e do corpo se o seus sentimentos e emoções não estão sendo controlados", ressalta a terapeuta.
Confira as dicas para não ser uma noiva egoísta e se livrar do stress:
 
Faça um cronograma
Anote todas as tarefas do seu casamento. Montar um cronograma pode ajudar a organizar e evitar tomar decisões de última hora.

Não coloque a culpa no noivo
Combine com o seu noivo se ele ficará responsável por alguma tarefa, caso ele peça para você resolver tudo sobre o casamento não vale cobrar o seu noivo.Seja compreensiva e lembre-se que ele deve ser seu parceiro.

Aceite ajuda
Se ficar na dúvida sobre vestido, decoração, Buffet, peça ajuda da sua mãe, madrinhas, amigas, tias, primas e não nervosa à toa.

Considere as opções
Se aquele arranjo que você sonhava não tem? Não fique estressada e procure aceitar as sugestões dos profissionais.

Trate bem as pessoas
Não seja agressiva, procure tratar bem as pessoas que estão ajudando no seu casamento.

Se você achar que está ficando estressada demais, colocando a culpa no trabalho, família, amigos e no relacionamento. Tire um dia só para você relaxar e pensar nas suas atitudes.
Erica Aidar Terapeuta e Coach
Membro Fundador do Centro de
Referência de Álcool e Drogas de Barueri.

fonte: Sacha Silveira Assessoria de Comunicação

Artigo: 20 anos do Plano Real, o que mudou em sua vida financeira?

O Plano Real completou, no dia 01/07, 20 anos de existência. Podemos dizer que se trata de um grande sucesso, em especial pela estabilidade da moeda e o fim de índices altíssimos de inflação. Desde 1994, quando a moeda foi criada pelo então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, grandes medidas foram tomadas para conter os altos índices de inflação e buscar a estabilidade econômica, uma vez que, nos anos que antecederam o plano, as variações mensais de inflação chegavam até a 82,39%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E o resultado foi positivo.
Hoje, a realidade é muito diferente; até maio, o índice acumulado do ano estava em 3,33% e, em junho, a variação ficou em 0,60%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). A inflação oficial encerrou 2013 em 5,91%. Contudo, mesmo com toda essa melhoria, ainda observamos a falta de capacidade da população de se planejar. Nossos jovens de hoje não passaram pelos antigos problemas inflacionários e, por isso, não conseguem visualizar a importância de reter, poupar ou guardar dinheiro para uma vida saudável e sustentável financeiramente.
Nossas famílias não fazem outra coisa senão comprar impulsivamente; estamos vulneráveis aos apelos publicitários. Mas, se as compras fossem feitas com nosso próprio dinheiro, estaria tudo certo, porém, grande parcela dessas compras é feita por meio de crédito, e é aí que está o problema.
No entanto, a estabilidade da moeda Real trouxe de volta exatamente a oportunidade de criar reservas. Mas, se fizermos uma análise fria, será mesmo que nossa população está poupando? As pesquisas mostram que não, pois apontam um crescimento do endividamento das famílias brasileiras e, como consequência, da instabilidade financeira.
É preciso políticas públicas que se atentem para um dos problemas que vem afligindo milhões de brasileiros: o endividamento descontrolado que leva a inadimplência. Isto porque estar endividado não é um problema, desde que se tenha o controle absoluto dos ganhos e dos gastos e, em especial, do pagamento deles. Um dos fatores que contribuíram para esse aumento sucessivo do endividamento é, sem dúvida, a facilidade de crédito que, se usada com consciência, não seria um problema. Mas as concessões de limites muito acima da capacidade de pagamento é uma bomba relógio, que resultará em uma grande bolha da inadimplência, por isso, é preciso investir em educação financeira.
Precisamos fazer uma boa reflexão desses nossos últimos 20 anos, analisar como a população se encontra e as importantes evoluções nas vidas financeiras. É claro que houve sim uma melhora em relação ao padrão de vida de grande parte das famílias brasileiras, mas a que preço?
É importante desenvolver a educação financeira, possibilitando que a população faça um diagnóstico e descobrindo a sua real e verdadeira situação em relação ao dinheiro: endividado/inadimplente, equilibrado financeiramente ou investidor. Mas, independente de qual seja a situação, é preciso atenção, atitude e muita inteligência em relação ao dinheiro que se ganha e gasta. É preciso se conscientizar e mudar agora o comportamento, pois, senão, quando finalmente a população se atentar, poderá ser tarde demais para recuperar o tempo perdido. É importante que se pense nisso e projete os próximos 20 anos, investindo na educação financeira, garantindo um futuro financeiramente sustentável.

Reinaldo Domingos, educador financeiro,
presidente da DSOP Educação Financeira e
da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin),
autor dos livros Terapia Financeira, Eu mereço ter dinheiro,
Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo,
das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro,
além da coleção didática de educação financeira
para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Quem recebe o apoio de Flávio Dino?

Passado todo alvoroço das eleições e a consequente escolha popular por Flávio Dino (PCdoB), o comunista se vê diante de uma encruzilhada a qual não poderá fugir: definir quem apoiará no segundo turno da briga presidencial.
É bom lembrar que Flávio Dino tinha como dar suporte e palanque a três candidatos no primeiro turno: Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB). Por força das intenções de voto, foram os três favoritos, que confirmaram os fatos ocupando as três primeiras posições. Porém, Marina saiu da disputa; ficam a presidente Dilma e o senador Aécio.
O envolvimento de Flávio com os dois é simples. Flávio foi presidente da Embratur no governo Dilma, tem amizade pessoal com a presidente e uma dívida particular. Se não fosse o convite para ir para a Embratur, Dino teria ficado sem utilidade funcional, sem função pública. Deve a presidente. Mas também deve a Aécio. Inegavelmente, o PSDB tem sua força no Maranhão e é responsável por boa parte dos votos recebidos por Dino. Não é à toa que chegou a ser sondado pelos pemedebistas da coligação de Lobão Filho. O PSDB vendeu caro a sua participação. Fez um burburinho para ter a vaga de Senado, através de João Castelo, mas acabou derrubando o PDT e ficando com a vaga de vice-governador com o deputado federal Carlos Brandão. Mas, volto a dizer, Dino é que deve ao PSDB nesse caso, porque os tucanos têm votos.
Então, o que deve fazer Flávio Dino: ficar com a amiga Dilma ou fechar com o homem que decidiu que o PSDB era com o PCdoB? Dessa decisão, ele não tem mais como se esquivar. O que mais tem é tempo para batalhar pelo seu candidato preferido.
Se dicas servirem ao novo governador, melhor ele se isentar e deixar o povo decidir por conta própria. Sei que petistas e pessedebistas devem se chatear com isso. Mas, melhor ficar no muro, que pular para um lado e criar problema do outro.

Roberto Rocha 2 X 0 Gastão Vieira

Pela segunda vez seguida, Roberto Rocha (PSB) consegue superar Gastão Vieira (PMDB) em briga eletiva no Maranhão. O fato parece demonstrar uma melhor e maior articulação política desenvolvida por Rocha.
A primeira vez que ele se sobressaiu foi em 2008. Na oportunidade, Rocha estava no PSDB e ajudou a eleger seu colega de partido, João Castelo. Detalhe que, naquele ano, Castelo venceu em segundo turno, derrotando Flávio Dino (PCdoB). Gastão Vieira, tido como o principal nome do grupo Sarney e por não ter nenhum grande escândalo contra ele, sequer assustou os outros candidatos. Terminou em sexto lugar, mesmo tendo todo apoio e aparição da cúpula do PMDB.
Agora, em uma disputa direta, Roberto Rocha demonstrou maior articulação e consegue se eleger novo senador do Brasil pelo Maranhão. Mas aqui existe um fator muito interessante. O sucesso de Rocha se deve muito ao crescimento de Flávio Dino. Os votos conquistados pelo comunista também serviram o peessebista - e vice-versa. Porém o insucesso de Lobão Filho foi mais determinante para Gastão não se eleger, porque o ex-ministro da Cultura demonstrou força e não ficou tão distante do eleito. Caso Edinho tivesse levado a disputa para o segundo turno, a história poderia ter sido bem diferente...

Resultado Final das Eleições para o Maranhão

Totalizadas todas as urnas do país, temos o panorama final das eleições no Maranhão. Chama atenção a quantidade de votos recebidos pela presidente Dilma, que concentra quase 70% dos votos maranhenses válidos. Muitos deles impulsionados pelos dois primeiros colocados na briga estadual. Apesar de ter recebido mais de 60% dos votos, Flávio Dino não foi decisivo para a petista, já que o partido dela estava na coligação de Lobão Filho (PMDB).
Veja como ficou o resultado final das eleições no Maranhão.

Resultado Presidencial:

1º Dilma Rouseff (PT) - 69,56% (2.187.668 votos)
2º Marina Silva (PSB) - 17,01% (534.824 votos)
3º Aécio Neves (PSDB) - 11,62% (365.443 votos)
4º Pastor Everaldo (PSC) - 0,71% (22.386 votos)
5º Luciana Genro (PSOL) - 0,42%    (13.089 votos)
6º Eduardo Jorge (PV) - 0,22% (6.960 votos)
7º Levy Fidelix (PRTB) - 0,21% (6.707 votos)
8º Zé Maria (PSTU) - 0,14% (4.339 votos)
9º José Maria Eymael (PSDC) - 0,07% (2.205 votos)
10º Mauro Iasi (PCB) - 0,04% (1.150 votos)
11º Rui Costa Pimenta (PCO) - 0,01% (158 votos)

Resultado para Governador:

1º Flávio Dino (PC do B) ELEITO - 63,52% (1.877.064 votos)
2º Lobão Filho (PMDB) - 33,69% (995.619 votos)
3º Luís Antônio Pedrosa (PSOL) - 1,14% (33.749 votos)
4º Saulo Arcangeli (PSTU) - 0,92% (27.304 votos)
5º Zeluis Lago (PPL) - 0,60% (17.650 votos)
6º Prof. Josivaldo (PCB) - 0,12% (3.574 votos)
    
Resultado para Senador:

1º Roberto Rocha (PSB) ELEITO - 51,41% (1.476.840 votos)
2º Gastão Vieira (PMDB) - 44,67% (1.283.296 votos)
3º Haroldo Sabóia (PSOL) - 1,79% (51.539 votos)
4º Marcos Silva (PSTU) - 1,69% (48.564 votos)
5º Evan de Andrade (PCB) - 0,22% (6.382 votos)
6º Gersão (PPL) - 0,21% (6.012 votos)

Resultado para a Câmara Federal:

1º Eliziane Gama (PPS) – 133.485 votos
2º Hildo Rocha (PMDB) – 125.198 votos
3º Rubens Pereira Júnior (PC DO B) – 118.081 votos
4º Cléber Verde (PRB) – 105.181 votos – REELEITO
5º Sarney Filho (PV) – 91.630 votos – REELEITO
6º Zé Carlos (PT) – 90.460 votos
7º Zé Reinaldo Tavares (PSB) – 86.671 votos
8º Pedro Fernandes (PTB) – 85.321 votos – REELEITO
9º Victor Mendes (PV) – 85.033 votos
10º João Marcelo (PMDB) – 83.763 votos
11º Juscelino Filho (PRP) – 83.727 votos
12º Weverton Rocha (PDT) – 81.112 votos - REELEITO
13º Alberto Filho (PMDB) – 67.839 votos - REELEITO
14º Waldir Maranhão (PP) – 66.189 votos - REELEITO
15º André Fufuca (PEN) – 56.863 votos
16º João Castelo (PSDB) – 52.766 votos
17º Júnior Marreca (PEN) – 50.920 votos
18º Aluísio Mendes (PSDC) – 50.483 votos

Resultado para a Assembléia Legislativa:

1º Josimar de Maranhaozinho (PR) - 99.020 votos
2º Glauber Cutrim (PRB) - 85.917 votos
3º Ana do Gás (PRB) - 78.225 votos
4º Andrea Murad (PMDB) - 77.836 votos
5º Dr. Antônio Pereira (DEM) -73.291 votos
6º Humberto Coutinho (PDT) - 67.977 votos
7º Roberto Costa (PMDB) - 57.559 votos
8º Edilázio (PV) - 55.718 votos
9º Edson Araújo (PSL) -55.232 votos
10º Nina Melo (PMDB) - 52.872 votos
11º Leo cunha (PSC) - 50.823 votos
12º Max Barros (PMDB) - 49.491 votos
13º Adriano Sarney (PV) - 48.427 votos
14º Sousa Neto (PTN) - 48.092 votos
15º Eduardo Braide (PMN) - 47.249 votos
16º Carlinhos Florêncio (PHS) - 41.991 votos
17º Stênio Rezende (PRTB) - 41.853 votos
18º Rigo Telles (PV) - 40.872 votos
19º Bira do Pindaré (PSB) - 38.807 votos
20º Zé Inácio (PT) - 38.722 votos
21º Ricardo Rios (PEN) - 38.430 votos
22º Rogerio Cafeteira (PSC) - 37.223 votos
23º Neto Evangelista (PSDB) - 36.289 votos
24º Cesar Pires (DEM) - 36.141 votos
25º Alexandre Almeida (PTN) - 36.020 votos
26º Fábio Macedo (PDT) - 35.733 votos
27º Paulo Neto (PSDC) - 34.580 votos
28º Raimundo Cutrim (PC do B) - 33.740 votos
29º Valéria Macedo (PDT) - 33.149 votos
30º Vinicius Louro (PR) - 32.867 votos
31º Junior Verde (PRB) -32.867 votos
32º Edvaldo Holanda (PTC) - 31.676 votos
33º Professor Marco Aurélio (PC do B) - 30.899 votos
34º Sérgio Frota (PSDB) - 30.501 votos
35º Graça Paz (PSL) - 30.199 votos
36º Othelino Neto (PC doB) - 30.177 votos
37º Fábio Braga (PT do B) - 29.606 votos
38º Hemeterio Weba (PV) - 27.457 votos
39º Francisca Primo (PT) - 27.295 votos
40º Welington do Curso (PPS) - 22.892 votos
41º Cabo Campos (PP) -19.287 votos
42º Dr. Levi Pontes (SD) - 19.599 votos

domingo, 5 de outubro de 2014

Flávio Dino é o novo governador

Definidos os vencedores das eleições 2014. E o novo governador do Maranhão é Flávio Dino. Ele está com 1.619.194 votos, o equivalente a 64,1%. Edison Lobão Filho está em segundo com 834.767 votos (33,05%).
Faltando pouco mais de 10% das urnas para serem apuradas, Dino não tem como ser mais alcançado por Lobão Filho.

Flávio, 65%; Lobão Filho, 32%

Já chega a seis mil o número de urnas totalizadas no Maranhão. Veja os números de cada um dos cargos.
Flávio Dino lidera com 805.856 votos (65,82%). Edison Lobão Filho está em segundo com 391.948 votos (32,01%). Pedrosa recebeu, aé o momento, 10.868 votos (0,89%).

Flávio segue liderando

Com 2300 seções totalizadas (14,87%), Flávio Dino continua a frente: 65,21%. Edison Lobão Filho tem 33,54% dos votos. Pedrosa vem em terceiro com 0,53%.

Começa a apuração: Flávio Dino lidera

Neste início de apuração, Flávio Dino (PCdoB) lidera com 65,66%. Edison Lobão Filho vem em seguida 33,58%.
Estamos de olho nos números. Acompanhe conosco.

sábado, 4 de outubro de 2014

Frota de ônibus será reforçada neste domingo (5)

A Prefeitura de São Luís, através da Secretaria Municipal de Trânsito eTransportes (SMTT), informa que em função da eleição, que será realizada neste domingo (5), a frota de ônibus circulará com o mesmo quantitativo operante nos dias normais. A decisão foi tomada em comum acordo com todas as empresas e consórcios que operam no sistema integrado de transporte coletivo de São Luís e comunicada ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.
A Prefeitura solicitou atenção especial da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) para garantir a integridade dos passageiros no horário de circulação tanto diurno quanto noturno.

fonte: Secom - Prefeitura de São Luís

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A intolerância religiosa de um gestor público

A legislação brasileira diz: o Brasil é um estado laico, onde as diferenças de cor, raça, religião, credo não podem interferir em nada. Será que alguém disse isso ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior? Não era preciso dizer. Um homem que já foi vereador e deputado federal e que hoje ocupa o cargo máximo do município de São Luís, não pode ser ignorante de não ter conhecimento de algo tão básico em nossa nação.
Mas, ao que parece, o prefeito de São Luís está se deixando levar pela intolerância religiosa. Todos sabem que Edivaldo Júnior é protestante, integrante da Igreja Batista – inclusive a que ele congrega fica na região central da capital. Mas não é por ser seguidor de uma determinada religião que ele deve destratar esta ou aquela. E o que tenho percebido é uma certa repulsa.
Edivaldo tem como uma das principais pessoas de confiança do seu governo a secretária municipal de saúde, Helena Duailibe, católica ferrenha, daquelas de acompanhar procissão e tudo, de estar em grandes festejos e sempre acompanhada de seu marido, o deputado estadual Afonso Manoel, outro católico declarado. Mas nem a proximidade com pessoas de outras igrejas que não sejam protestantes parece sensibilizá-lo.
Apontar sem provas? Não! Deixe eu lembrar alguns. Em 2013, quando da abertura da Campanha da Fraternidade, o prefeito foi convidado pelo arcebispo Dom Frei José Belisário da Silva,OFM para participar da solenidade. O tema daquele ano era juventude. Era o primeiro ano de mandato de Edivaldo também. Por se tratar de um homem ainda jovem, deveria se interessar também pelo assunto. O prefeito foi a solenidade, acompanhou a abertura dos trabalhos, foi bem recebido por muitos fiéis, tratado como uma autoridade-celebridade. Porém, ao ser formada a mesa de discussão do assunto, ele se retirou. Não acompanhou a mesa redonda e muito menos a missa. Opção dele, é verdade. Mas penso se ele fez isso por não concordar com os ritos católicos ou porque tinha outros compromissos agendados.
Naquele dia, o fato passou em branco. Mas comecei a duvidar quando da realização da Romaria Missionária. As representações pastorais da IC já haviam solicitado o espaço da Praça Maria Aragão para o evento com antecedência. Porém, na semana do evento, a organização do evento católico foi chamada ao Palácio La Ravardiere para discutir um reajuste de horário. Isso porque estava marcado outro evento para o mesmo local. E era um evento dos protestantes, a Marcha para Jesus. Foi encontrada uma solução – a Marcha fez apenas concentração no local –, mas o fato gerou repulsa entre os membros das diferentes denominações religiosas. Católicos que chegavam ao local e viam a preparação protestante, ficavam sem entender; idem para os protestantes. O atrito de gestos e expressões foi inevitável – nem se precisou de palavras.
Neste ano de 2014, a Campanha da Fraternidade mais uma vez foi ignorada pelo prefeito. Ele sequer compareceu ao evento. Nem preciso discorrer muito sobre isso. Agora, no último final de semana, mais uma demonstração que algo de errado há com o senhor prefeito. São Luís recebe um grande evento nacional da IC: o Congresso da Pastoral Familiar. Milhares de famílias se reunindo para discutir os rumos da família brasileira nos dias de hoje. Só que, mais uma vez, o prefeito ignorou um evento católico. Pediu que a secretária Helena o representasse. Ora, ela indiscutivelmente estaria lá. Por ser membro ativa da IC; por ser uma integrante da PF; por estar em todos os eventos grandes da IC. Seria compreensível esse fato. Mas não dá para suportar a idéia de que para uns ele tem atenção e outros não. Digo isso porque o prefeito não abriu mão de se reunir com pastores locais no sábado. Uma simples reunião – não quero menorizar o evento, pois todo atividade tem sua importância – foi maximizada em relação a um evento de grande proporção. Nem mesmo para dar uma palavra de alegria por ver tantos casais discutindo os rumos da família brasileira. E eu só falei aqui dos choques católicos e protestantes; sequer me reportei a outras religiões, principalmente as de matrizes africanas. Elas também sofreram certa rejeição do prefeito. Basta lembrar a “boa ação” dele em eventos culturais, onde as manifestações afro foram valorizadas, mas não vistas pelo prefeito.
Não quero causar brigas e rachas religiosos. Só quero que o prefeito reveja seu modo de agir em relação a outras religiões. Tivemos prefeitos católicos que souberam agir corretamente com protestantes. Foram em eventos protestantes. Eles não são piores nem melhores que Edivaldo Holanda Júnior. Basta ele agir com isenção religiosa.