quarta-feira, 9 de abril de 2014

Tumor Craniano: descubra como as novas tecnologias podem ajudar no tratamento

Os tumores que se desenvolvem no cérebro e no sistema nervoso central (SNC) exigem um cuidado extra. Afinal, nessa região – independente de ser benigno ou maligno – sempre podem causar sérios danos. “A formação do tumor acontece porque massas de células alteradas, do próprio cérebro, crescem sem controle e, quando isso ocorre, podem comprometer ou comprimir áreas importantes”, explica Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), médico neurocirurgião formado pela UNIFESP e Colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil.. Além disso, o tumor pode localizar-se em uma área de difícil acesso, rodeado de estruturas nobres.
O especialista diz que existem diferentes tipos de tumores que podem acometer o SNC, e o problema está entre as principais doenças diagnosticadas na população, perdendo apenas para acidente vascular cerebral (AVC), Alzheimer e esclerose múltipla. Portanto, identificar o problema e a sua localização são essenciais para um bom resultado no tratamento. Afinal, tumor não significa ‘condenação’.
Segundo ele, em alguns casos, o tumor deve ser apenas acompanhado. Há situações em que ressecá-lo é uma alternativa positiva. Tratamentos com quimioterapia ou radioterapia também podem funcionar. Sem descartar, a remoção cirúrgica que representa cura para o problema. “Neste caso, a cirurgia robótica pode auxiliar de forma bastante eficiente, afinal o método utiliza um robô para ampliar as possibilidades de sucesso durante o procedimento”, afirma o neurocirurgião. Lembrando que o tumor craniano, muitas vezes, fica localizado em áreas difíceis e delicadas, e com a tecnologia aumentam as chances de atingir essas regiões sem danos ao paciente.
É importante ressaltar que o robô não atua de forma autônoma. “Ele é comandado pelo cirurgião, apenas ampliando as possibilidades, antes mais restritas ao médico”, reforça o especialista. Afinal, o punho do robô consegue girar 360 graus, em todos os eixos, possibilitando o acesso a áreas antes inacessíveis. Ele também conta com um filtro de tremor e um escalonamento de movimentos, tornando bastante precisa cada ação, o que representa uma enorme vantagem para o cirurgião e, automaticamente, o seu paciente.

Sobre o Médico

Dr. Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), médico neurocirurgião formado pela UNIFESP e Colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil.

fonte: SACHA SILVEIRA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

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