Por
causa das recentes manifestações e o número de vítimas, que coloca na
lista diversos profissionais de imprensa, as empresas estrangeiras de
comunicação estão treinando as equipes que vão cobrir a Copa no Brasil
para lidar com situações de conflito. As informações são do blogueiro do
Estadão, Jamil Chade.
"Outros grupos de imprensa,
principalmente da Europa, também já reservaram o treinamento para seus
jornalistas esportivos. Durante a Copa das Confederações, certas
emissoras tiveram de sair às ruas com a ajuda de seguranças", explicou.
Situação brasileira
Em fevereiro deste ano, um protesto contra a Copa do Mundo no Brasil terminou com 14 jornalistas agredidos, de acordo com informações da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O ato foi realizado na região central de São Paulo e contou com mais de 100 integrantes da chamada “tropa do braço” da Polícia Militar.
Em fevereiro deste ano, um protesto contra a Copa do Mundo no Brasil terminou com 14 jornalistas agredidos, de acordo com informações da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O ato foi realizado na região central de São Paulo e contou com mais de 100 integrantes da chamada “tropa do braço” da Polícia Militar.
De acordo com o levantamento da
entidade, os acontecimentos fizeram com que chegassem a 57 os casos de
agressões e detenções de jornalistas. O número registra apenas a
violência cometida por policiais e passou a ser contabilizada desde as
manifestações ocorridas no primeiro semestre do ano passado. A Abraji
ainda salienta que a maioria das agressões (56%) ocorreu mesmo com o
profissional da imprensa se identificando como tal.
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