quinta-feira, 10 de abril de 2014

Artigos: Cuidados com a coluna

ESCOLHER O COLCHÃO ADEQUADO PREVINE DORES NA COLUNA*

Confira 10 dicas para prevenir dores nas costas após a noite de sono

Uma boa noite de sono é o desejo de qualquer pessoa após um longo e exaustivo dia de trabalho. Porém, se você costuma acordar no dia seguinte indisposto e com dores que oscilam de leve a intensa nas costas, já pensou que o culpado pode ser o colchão que você utiliza?
Embora muitos não se atentem às condições desse item, é preciso cautela com o prazo de validade, verificar se o mesmo atende as necessidades do biotipo de cada pessoa e, obviamente, observar se o colchão é confortável de modo que permita o alinhamento da coluna durante a noite de sono para evitar problemas mais sérios no futuro, como hérnias de disco e até artrose da coluna.
“O colchão não pode ser muito macio, com densidade inferior ao peso da pessoa, pois não oferece a sustentação adequada para a coluna. O ideal é que ele seja firme, nem rígido demais, nem mole demais”, explica o fisioterapeuta Dr. Helder Montenegro, especialista em coluna vertebral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRC e sócio fundador da Sociedade Brasileira de Fisioterapia Esportiva - Sobrafe. De acordo com o especialista, é fundamental que o item modele adequadamente a região das costas. Desta forma, ele sustentará de maneira equilibrada o peso corporal, proporcionando um descanso para todas as estruturas e, claro, evitando o aparecimento de incômodos na região no decorrer do dia. “Quando ele é demasiadamente mole, pode provocar curvaturas exageradas, distorções na superfície ou até mesmo favorecer para um desalinhamento da coluna vertebral”, alerta o Dr. Montenegro.
Independente do tipo de colchão, seja ele de mola ou espuma, o fisioterapeuta ensina que a densidade do produto deve ser compatível ao peso e altura do indivíduo. “Os colchões de mola, por exemplo, permitem um alto conforto, resistência e durabilidade para pessoas até 150 kg. Já no caso dos colchões de espuma, como possuem diferentes densidades, cada uma delas é indicada para uma determinada faixa de peso. Assim, adéqua melhor o colchão à estrutura corpórea do usuário”, descreve o especialista.
Outra dica do especialista é em relação à escolha do travesseiro. “A Altura do travesseiro deve ser mediana, ou seja, nem muito alto, nem muito baixo. Para evitar que o pescoço fique em uma curvatura desalinhada e que prejudique a coluna vertebral. Além disso, o ideal é que ele seja trocado em um intervalo de no máximo dois anos por causa dos fungos e ácaros que são prejudiciais à saúde”, orienta o especialista em coluna vertebral.

Confira outras dicas do Dr. Helder Montenegro para prevenir dores nas costas ao dormir:

1. 1. Evite dormir de bruços, pois provoca uma fadiga nos músculos por causa do desalinhamento da cervical. O ideal é dormir na posição lateral e colocar um travesseiro entre as pernas para alinhar a coluna;
2.  Evite colocar o braço por baixo do travesseiro, pois pode causar bursite, escoliose e má circulação;
3.  Não durma sem travesseiro, porque as vértebras do pescoço se comprimem e, com isso, a coluna lombar faz um arco por causa do quadril;
4.  Para sair da cama, vire-se de lado e apoie uma das mãos no colchão para levantar o corpo;
5.  Troque o colchão de espuma a cada 5 anos. Mas se houver ondulações ou afundamentos no mesmo é ideal antes desse período, troque-o imediatamente;
6.   Já durante o dia, sempre flexione os joelhos ao pegar objetos que caíram no chão;
7.  Mantenha o controle do peso corporal para não sobrecarregar a coluna;
8. Não permaneça muito tempo sentado no trabalho, pois pode agravar em dores nas costas no final do dia. O recomendado é levantar a cada hora para se alongar;
9.  Evite carregar bolsas e mochilas muito pesadas no dia a dia;
10. Pratique atividades físicas para fortalecer a região lombar e prevenir lesões na região.


DORES NAS COSTAS DAS CRIANÇAS: IDENTIFIQUE OS MOTIVOS*

Sabemos que uma das queixas mais comuns entre homens e mulheres é a dor nas costas. Estima-se que pelo menos 80% dos brasileiros sofre com alguma patologia que atingem a coluna vertebral. Mas, diferentemente do que muitos costumam acreditar, os incômodos na região lombar não abordam exclusivamente o público adulto. Torna-se cada vez mais frequente a presença de crianças nos consultórios médicos por causa de dores na região lombar.
Segundo o fisioterapeuta especialista em coluna vertebral, Dr. Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRC e diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, o problema é recorrente nos pequenos por causa de maus hábitos posturais e também devido à sobrecarga de peso nas mochilas escolares.

“O motivo mais comum de dor na região lombar em crianças é proveniente da tensão que, normalmente, pode ocorrer durante atividades que requerem força física, como durante um jogo ou brincadeira, mas em grande maioria dos casos é oriunda do carregamento inadequado da mochila nas costas com peso demasiado”, explica o Dr. Montenegro.
Ele descreve que o recomendado é que o peso do material escolar não ultrapasse 10% do peso da criança. Sendo assim, um menino ou menina que pese 30kg, por exemplo, não pode carregar uma bolsa com mais de 3kg de itens escolares. “Normalmente, a criança projeta o tronco para frente, com isso os músculos das costas passam a trabalhar em excesso para suportar o peso da bolsa e, dessa forma, essa sobrecarga provoca uma fadiga dos músculos lombares acarretando em dores na região”, afirma o fisioterapeuta.

Como evitar?

Veja as instruções do Dr. Helder Montenegro para prevenir dores nas costas do seu filho:

- Fique atenta a posição em que a criança costuma ficar sentada durante a realização das tarefas escolares ou na frente da televisão. A coluna deve estar sempre reta e apoiada no encosto;
- Para carregar o material escolar, opte por mochilas de rodinhas, pois o excesso de peso nos ombros pode prejudicar o desenvolvimento da criança;
- No caso de mochilas que sejam carregadas nos ombros, escolha as que sejam acolchoado, com fácil ajuste e com tamanho igual as costas do seu filho. Lembrando que as alças precisam estar ajustadas de modo que a parte inferior não fique a menos de quatro centímetros abaixo da cintura;
- Evite que seu filho carregue a bolsa em apenas um dos ombros;
- Incentive-o a praticar atividades físicas, pois elas fortalecem a região lombar;
- No caso de dores com frequência, busque orientação de um especialista para que este avalie a coluna e faça os exames necessários para identificar a origem do problema.

Essas orientações são importantes também para o restante do dia, principalmente para aqueles que gostam de ficar no computador o dia inteiro. “Além dessas dicas, é imprescindível atentar-se à postura na sala de aula, orientando as crianças e jovens para que sentem sempre com a coluna ereta, mantendo a lordose lombar (curvatura da parte baixa da coluna) com a cabeça erguida e os ombros para trás. O mais importante é que os quadris (bumbum) fiquem bem próximos do encosto da cadeira e os pés devem ficar apoiados no chão”, conclui o Dr. Helder Montenegro.

DESCUBRA A MELHOR MANEIRA PARA DIRIGIR SEM TER DORES NA COLUNA*

Manter a coluna curvada ao conduzir contribui para a apresentação de dores na região lombar

Há quem acredite que as dores na coluna são um mal que acomete apenas pessoas em idade avançada. Mas, diferente do que muitos pensam, esses incômodos que atingem a região lombar afetam homens e mulheres de diferentes faixas etárias e até mesmo crianças. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas sofrem ou sofrerão com a lombalgia, problema popularmente conhecida como dor nas costas.
A causa mais frequente para a o aparecimento das dores na coluna é devido à má postura durante a realização de tarefas diariamente. “As principais características são a rigidez nas articulações e as contraturas, afetando principalmente a região em cima dos ombros e o pescoço”, descreve o Dr. Helder Montenegro, fisioterapeuta especialista em coluna vertebral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRC e diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.
Pessoas que passam muitas horas dirigindo como durante viagens de longa distância ou no caso de motoristas que ficam muitas horas no trânsito, são mais propensas ao surgimento da lombalgia – dor que acontece na região lombar e corresponde a região inferior da coluna vertebral – como assim explica o Dr. Montenegro: “A dor surge quando o indivíduo posiciona-se de maneira inadequada em frente ao volante. Muitos costumam ficar curvados, com o assento muito longe dos pedais  e com os ombros elevados, causando assim uma sobrecarga na coluna”.
Para evitar ser surpreendido com os incômodos das dores na região lombar, veja as dicas do Dr. Helder Montenegro sobre o posicionamento indicado para quem dirige longos períodos. Acompanhe:

- Região lombar: deve permanecer totalmente apoiada no banco. Se o assento não possui ajuste lombar utilize um rolo lombar ou uma toalha enrolada para dar o devido suporte a região.
- Braços e pernas: acomode o ajuste do banco para que os pés não fiquem muito distantes dos pedais. O ideal é que os joelhos não fiquem totalmente dobrados, mas levemente flexionados para melhor conforto ao dirigir. Os braços não podem permanecer totalmente esticados, mas com os cotovelos semifletidos para não tensionar ombros e pescoço.
- Pescoço: O encosto da cabeça deve ser mantido a 90º com relação ao assento para que não haja o movimento denominado “chicote”, que ocorre quando o pescoço é modificado de forma brusca para trás no momento de um impacto na traseira do carro. O fisioterapeuta ressalta que essas complicações na coluna desaparecem entre três a seis dias com ou sem tratamento. No entanto, se os sintomas persistirem, o ideal é buscar o auxílio de um médico que identificará a cronicidade do dor. “Evitar a obesidade e manter uma vida longe do sedentarismo são atitudes que contribuem para o não comprometimento da lombar. Isso porque, a prática de exercícios físicos ajuda a fortalecer a musculatura, evita os desgastes entre as vértebras na coluna e reduz o risco de lesões”, finaliza o Dr. Helder Montenegro.

ESCOLIOSE: PROBLEMA ATINGE PRINCIPALMENTE AS MULHERES**

Desalinhamento da coluna está presente em até 3% da população


Dores nas costas sempre causam muito incomodo na vida de qualquer pessoa e são originárias de diferentes motivos como a má postura no trabalho e o sobrepeso corporal. Porém, em alguns esses incômodos podem ser provenientes da escoliose, um problema que afeta, em sua maioria, o público feminino.
Sabemos que a coluna vertebral, também denominada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Sua finalidade é dar sustentação para outras partes do esqueleto e, mediante disto, ela possui algumas curvaturas que são consideradas normais. No caso de pessoas que sofrem de escoliose, a coluna vertebral apresenta um encurvamento anormal no meio ou nos lados.
“Devido a essa deformidade na coluna, os ombros ou quadris apresentam um desnível ou inclinação para o lado esquerdo ou direito. Diante disso, normalmente um dos ombros fica mais alto do que o outro”, descreve o médico neurocirurgião, Dr. Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), formado pela UNIFESP e Colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil.
Esse desalinhamento da coluna está presente em até 3% da população, podendo ser classificado como curva simples, quando está para a direita ou esquerda (escoliose em “C”) ou curva dupla (escoliose em S”). “Esse desvio é progressivo. Desta forma, a curvatura da escoliose varia, principalmente, em relação à idade. Sendo que o mesmo ocorre com maior velocidade no período da adolescência”, explica o médico neurocirurgião.
De acordo com o Dr. Paulo Porto de Melo a escoliose é classificada em quatro tipos:

- Escoliose congênita: Decorrente de um problema com a formação com os ossos da coluna vertebral no nascimento. Essa má formação ocorre durante o desenvolvimento do feto no útero da mãe.
- Escoliose neuromuscular: é causada por uma anormalidade dos músculos ou nervos ocasionando fraqueza e descontrole dos músculos em crianças que tem o sistema neurológico em desordem ou decorrente de paralisia cerebral, distrofia muscular, espinha bífida e pólio.
- Escoliose sindrômica: seu acometimento é associado a outras doenças como síndrome de Marfan e síndrome de Rett.
- Escoliose idiopática: é o tipo mais comum que acomete as pessoas, principalmente, em adolescente do sexo feminino. Sua causa é desconhecida. Ela normalmente é dividida em quatro grupos:
      1)  Do nascimento aos 3 anos de idade - escoliose infantil;
      2)  De 3 a 9 anos de idade - escoliose juvenil;
      3)  De 10 a 18 anos - escoliose do adolescente;
      4)  Após 18 anos – escoliose do adulto.

A avaliação médica precoce é essencial para que o tratamento seja eficaz.  “Normalmente pessoas com histórico familiar de escoliose têm mais chances de desenvolver a deformidade da coluna. Por este motivo, somente com intervenção precoce é possível evitar a progressão do problema. Para isso, o uso de colete ortopédico é o primeiro tratamento indicado. Mas se a curvatura ainda estiver em um estágio muito avançado, a indicação é o procedimento cirúrgico”, finaliza o médico neurocirurgião, Dr. Paulo Porto de Melo.

*SOBRE O FISIOTERAPEUTA
Dr. Helder Montenegro, fisioterapeuta, especialista em coluna vertebral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRC, sócio fundador da Sociedade Brasileira de Fisioterapia Esportiva - Sobrafe e diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral e criador da técnica reconstrução músculo-articular da coluna vertebral.

**SOBRE O MÉDICO
Dr. Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), médico neurocirurgião formado pela UNIFESP e Colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil.


fonte: SACHA SILVEIRA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

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