As más condições de trabalho dos
jornalistas prejudicam a cobertura da Copa do Mundo e das Olimpíadas. O
assunto foi discutido durante a mesa ‘Ética e exercício profissional no
contexto dos megaeventos’ do congresso realizado pelo Sindicato dos
Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro na última
semana.
“Os órgãos de comunicação formaram uma posição editorial que criminaliza os movimentos contra a Copa. Prova disso é o escasso noticiário sobre as remoções nos órgãos da grande mídia”, afirma Bia, de acordo com o sindicato. O historiador Renato Lemos, que também compôs a mesa, argumentou que o evento está sendo pautado pelo que é vantajoso aos grande conglomerados econômicos. “Quem tem interesse no legado da Copa é a população que vive aqui, mas essa não é uma Copa para a maioria da população. É um evento voltado para um público abastado”.
Coordenador do Instituto Mais Democracia, Carlos Tautz, criticou o tratamento que a imprensa está dando às mudanças que ocorrem na cidade por causa dos eventos. “A cobertura jornalística feita pelos grandes veículos de comunicação sobre as intervenções urbanísticas profundas que o Rio passa hoje é rebaixada”, afirma.
fonte: Portal Comunique-se
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