terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Porque tantos casos na segurança?



Quantos policiais foram formados realmente?
Desde quando o ano iniciou, o Governo do Estado vem sendo alvo de críticas e ataques no campo da segurança. Quando falo segurança leia-se a segurança pública e o sistema penitenciário. Pelo menos quatro casos de chamar atenção.
Antes de 2015 acabar, o governador Flávio Dino (PCdoB) oficializou a formação de policiais militares para o combate a criminalidade, reforçando a segurança nas ruas. Mas os números vêm sendo contestados por quem não está alinhado ao Palácio dos Leões. Os dados oficiais apontam 1500 novos policiais, contrariando a oposição, que diz que os números não chegam à metade disso. Quem está mentindo?
Tenente-coronel Miguel Neto ao
perceber que estava sendo filmado

Ainda a cerca da PM, um tenente-coronel que comandava o batalhão em Bacabal surtou e apontou uma arma contra um cabo que estaria fazendo imagens dele. Um advogado também foi alvo das ameaças. O oficial ameaçador foi detido pela própria guarnição e trazido para São Luís, onde foi preso no Comando Geral.
Em menos de dez dias do ano, os arrombamentos a caixas eletrônicos e explosão de agências bancárias voltaram. E com força. Foi praticamente uma explosão a cada dois dias. E na última noite, o alvo foi um caixa na capital, São Luís, onde bandidos teriam rendido o segurança do supermercado onde estava o caixa eletrônico.
Os casos nebulosos da segurança avançam pela polícia civil. Começam com o suicídio de um delegado, que alegou estar sofrendo perseguição do alto comando da segurança pública do Maranhão. Foi o que encontraram em uma carta de despedida deixada por ele.
Caixa eletrônico explodido no Mateus da Cohab
O caso provocou reação em outro delegado. Sebastião Uchôa já havia se manifestado contra o comando da SSP quando foi transferido da Delegacia de Meio Ambiente – onde, segundo ele, estava bem ambientado – para o DP da Cohab. Uchôa nunca engoliu a transferência e voltou a citá-la logo após o caso do delegado Alex. Os dois fatos levaram o delegado – que já foi Superintendente de Polícia Civil da Capital e secretário de Estado de Administração Penitenciária – a pedir a Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão que cobre explicações do governo.
Por último, cito a discussão midiática entre o secretário de Articulação Política do Estado Márcio Jerry (PCdoB) e o advogado e presidente estadual do Psol Antônio Pedrosa. Ambos trocam acusações via facebook, blogs, sites pagos e twitter.
Mais uma vez, pergunto: Quem está mentindo? Mais que isso: porque tantos casos envolvendo a segurança no Maranhão?

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