sábado, 13 de setembro de 2014

SMTT ganha novas viaturas e promete resolver problemas do trânsito. Será?

Na manhã de ontem (12), o prefeito Edivaldo Holanda Jr, e o secretário de trânsito e transporte de São Luís, Canindé Barros, fizeram a entrega de 40 viaturas para que sejam usadas na fiscalização de trânsito e na celeridade de problemas nas vias, como acidentes e abalroamentos. Faz parte do programa de melhoramento na mobilidade urbana. Ao final, os agentes presentes ao ato, saíram nas viaturas, em um verdadeiro passeio pela cidade, como forma de mostrar a cidade a nova aquisição (fato comum nos poder público – o Governo do Estado fez algo parecido com viaturas dadas à Polícia Civil, mas que ninguém tem visto por aí). De imediato, um desperdício constatado: o combustível, que não está barato, foi usado sem necessidade (assim como no caso das viaturas da PC). Mas esse não é o principal ponto que queremos explorar.
Para melhor esclarecer o que queremos apontar de falhas na gestão de trânsito da capital, vamos questionar:
1) O que será feito com as viaturas que estão rodando? Sim, porque, o que geralmente acontece em casos assim, é a famosa troca de seis por meia dúzia. Os veículos que estão sendo colocados nas ruas vão somar ou substituir os que estavam a serviço? Se for mera substituição, não vai adiantar de nada. Vai continuar a mesma pasmaceira e demora a chegar ao local de um sinistro.
2) Os agentes vão estar a postos em pontos de grande movimentação nos horários de pico? A pergunta tem grande resposta. As intervenções feitas pela prefeitura em algumas regiões, como Avenida Nossa Senhora da Conceição, no Anil, e Avenida São Marçal, João Paulo, surtiram efeito apenas quando foram adotadas e agentes estavam controlando o trânsito no local. No João Paulo, por exemplo, os engarrafamentos voltaram com tudo. Os pais de alunos de duas escolas particulares param no meio da via e deixam apenas uma faixa para os outros veículos fluírem. E é um atrás do outro. A fila lembra quando antes os carros ficavam parados ali e não existia nenhuma ilegalidade. Aliás, a São Marçal é sinônimo de irregularidades. Os retornos fechados com blocos de concreto foram reabertos “na marra” pelos condutores que não querem esticar sua viagem por cem, duzentos metros. Resultado: trânsito lento no Filipinho e Jordoa. Bem comparado a Avenida dos Franceses, onde o engarrafamento entre a Vila Palmeira e a Alemanha é histórico. Sem falar no engarrafamento “provocado” pela própria SMTT nas proximidades da Rodoviária, onde os motoristas que tentam voltar para o sentido Monte Castelo formam filas dupla e tripla.
Respostas? Teremos respostas? Se não quiserem que, no futuro, postemos aqui algo como “Eu já sabia”, vão fazer diferente?

Veículos parando na Avenida São Marçal, João Paulo: desrespeito às leis

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