terça-feira, 17 de junho de 2014

Argentina 2 X 1 Bósnia-Herzegovina

Independente do que Nigéria e Irã fizerem, aqui estão os dois classificados do grupo. A vitória de um não é mais que a vitória do outro na hora de determinar quem avança. Mas, nesse primeiro momento, a Argentina demonstrou força e frieza.
A força argentina não foi surpresa. Tradicional, ela sempre chega a uma Copa com pinta de concorrente séria – no mínimo. Neste ano, é uma das favoritas e não só porque tem Messi, o melhor do mundo por mais de uma vez. No jogo, a dificuldade foi igual de um lado e outro. Só que, além de jogar contra adversários bem preparados e com herança – os bósnios são dissidentes da antiga Iugoslávia, tradicional no futebol do século XX –, a argentina enfrentou uma multidão de brasi-bósnios. O que tinha de gente nossa torcendo para os bósnios não estava escrito.
Contra quase tudo e quase todos, os hermanos conseguiram abrir o placar logo no começo do jogo. Certo que o gol foi contra, mas valia a vantagem. O problema é que os bósnios passaram todo o primeiro tempo sendo mais efetivos. Eles dominavam as ações, iam ao ataque com certa freqüência e mais assustaram que levaram sustos. A diferença do jogo poderia estar no banco...
No segundo tempo, Higuaín entrou. O chamado quarteto fantástico da Argentina estava formado. Com ele, Messi passou a aparecer mais. E foi em uma dessas que ele aproveitou a bola que veio até ele, deixou dois marcadores e fez um lindo gol. A Bósnia não se encurtou. Foi no mesmo ritmo até conseguir o gol.
Dois a um. Um placar que, no frigir do óleo, só deu uma vantagem de sair em primeiro do grupo a Argentina. A Bósnia nem precisa se preocupar tanto. A classificação pode vir fácil. Basta fazer o dever de casa, vencendo Irã e Nigéria, que nada tem de comparável.

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